6 de jan. de 2008

ivan


Ontem fiquei sozinho porque Marcelo foi visitar uma comunidade com a que trabalha, perto da cidade. Depois de uma tarde de samba na rua, na que Ana Paula e mais eu fizemos o tour de todas as escolas de Samba de Santa Teresa, dançando como doidos baixo a chuva – algo que eu acho impensável na Bahia - ate que peguei um ônibus e fui na casa a relaxar e ler um pouco.

Na noite de Reis tinha impressão de que, por como me portei este ano naum ian deixar nada. E tinha vontade de ir procurar meu Melchor. As duas resolvi ir sozinho no The Week, a boite gay mais famosa do Rio. Ainda não fora, e achei que era uma parte importante da minha experiência turística conhece-la.

Cheguei na disco, e pronto conheci uns madrilenhos simpáticos. Um deles me chamou em espanhol, pra paquerar e decidi ficar um bocado com uma galera bonita e que resultava familiar. Pero já tinha a vista posta num negão muito lindo que vira ao entrar. A gente se encontrou mais tarde. Seu nome é Ivan, um gaúcho que mora em Paris há uns anos. Dançamos aquela musica eletrônica que as vezes permite algum goçe, mas em geral é agressiva demais. A coisa é que já há um tempo que consego curtir esses lugares sem tomar balas (êxtase). Dois caras se acercaram a nos, um deles grande, musculado e tatuado, e com um chapéu bastante ridículo, parecia ser uma figura popular no lugar e ia com o seu namorado, um pouco mais pequeno, á sombra dele. Vinham procurando com quem fazer uma suruba. Ignorei bastante ao cara enquanto dançava, mas ele continuava tentando pegar-nos. Ocorre que essa galera de queixada apertada e pra mim o menos atraente que há. O cara percebeu, e foi embora zangado, enquanto seu namorado massageava suas costas num gesto como de treinador de pugilismo. Realmente bizarro. Mas todo nessas noites é bizarro.

Na verdade a gente tinha vontade de um trio, e quase o fazemos, mas naum deu, porque decidimos sair cedo. E mais tarde me dei conta de que foi muito melhor assim. Trouxe ele pra a casa, porque nos convidaram seus amigos franceses á sua, e a pinta não era muito boa (um dealer francês com o que parecia ser seu assistente, um chinês pequeno que falava num idioma incompreensível, e que oferecia pra a gente toda classe de drogas).

A transa fica na lista das minhas 10 melhores. É interessante que o sexo possa ser tão bom com uma pessoa com a que apenas troquei umas frases. Mas foi. Com todo tipo de posturas e contorsões, e dois orgasmos pela minha parte. Por causa das balas ele ficou de pau duro varias horas, e entre uma e outra transa me ofereceu casar com ele... Estou pensando a resposta.

2 comentários:

Cesare disse...

Como son de rápidos os trámites dos divorcio lá?

Bushman disse...

Bom. De a gente se ver á minha volta ao Velho Mundo, o casamento seria na Espanha, claro.

Ivan viajou de volta a Paris esta manha... Snif, snif.